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Meu eu ideal

22/12/2017

Vivemos em uma vida muito agitada, em que os anos parecem estar passando rapidamente. As demandas são infinitas e o tempo parece diminuir a cada dia. No meio desse furacão de afazeres diários, deixamos de lado algumas pendências que nos incomodam,umas menos, outras mais. Aquela gordurinha que não sai sem o exercício da academia, aquele curso que queremos fazer, o cigarro que não conseguimos deixar, apesar de toda a família reclamar. Esses “pequenos grandes detalhes” se perdem e acabamos colocando a direção da nossa vida no piloto automático.  

Você tem algum hábito que já pensou em mudar, mas ainda não está tão certo assim de que deseja abrir mão dele? Ou até tem certeza que deseja mudar, mas tem dúvidas se seria capaz?

Sugiro a você que tente enumerar todos os papéis que cumpre em sua vida, ou seja, todas as funções que você desempenha.  Você é mãe? Esposa? Amigo? Filho? Patrão? Advogado? Dona de casa? Namorada? É impressionante como uma única pessoa pode encontrar tantas posições. Todos nós atuamos de diferentes formas, vestimos a cada situação um chapéu correspondente.

Agora pense se você está cumprindo esses papéis de maneira adequada, ou se está abrindo mão de alguma função em prol de outra? Como esse hábito que você deseja mudar interfere nesses papéis? Garanto a você que, se esse comportamento for realmente prejudicial, você vai perceber quantas tarefas ficam de lado em detrimento desse hábito.

O cigarro, por exemplo, pode afastar uma mãe de segurar o seu filho recém-nascido. Por causa do cheiro, ela acaba repassando a outra pessoa essa função. Alguém que bebe em exagero pode acabar se distanciando dos amigos, pois, muitas vezes, não vai onde não tem bebida, ou ,mesmo quando vai, fica de mau humor e nervoso por estar sóbrio. Um advogado ou um contador pode ser um ótimo funcionário, mas acaba descendo toda hora para fumar e interrompe muito seu trabalho. Em um jantar, um dos parceiros levanta para fumar deixando o outro sozinho na mesa, não consegue, desta forma, viver o momento a dois. Ou, até mesmo situações em que o casal não consegue ir ao cinema porque um deles não consegue manter-se tanto tempo sem fumar.

O ponto crucial dessa reflexão é conseguir perceber a verdadeira extensão do problema, o quanto que esse comportamento, além de nos incomodar, nos afasta do nosso ideal, do que realmente valorizamos em nossa vida. Não deixe de questionar o quanto esse comportamento te aproxima ou te afasta dos seus sonhos. Dessa forma, fica mais fácil se manter focado e em sintonia com você mesmo.

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